Os CD-R virgens são mídias especialmente desenvolvidas para gravação de áudio e dados. Diferenciam-se dos CD-RW,que são mídias regraváveis. Um CD-R só pode ser gravado uma vez. Depois disso, é impossível apagar o conteúdo. No entanto, enquanto houver espaço na mídia, é possível acrescentar conteúdos adicionais, principalmente dados, se você usar o mesmo gravador (no computador, por exemplo). Antes da invenção dos pendrives, era comum usar CD-R para transportar dados de um lado para outro. Como os arquivos geralmente são pequenos, um mesmo CD poderia ser usado várias vezes, enquanto houvesse espaço.
Já os CD-RW são mais usados para gravação temporária de arquivos, já que podem ser formatados e regravados. Por isso, eram muito usados para cópia de segurança de arquivos de computador ou como forma de levar dados de um computador para outro. Profissionais gráficos e profissionais de informática usavam muito esses CDs.
O CD-R foi criado para permitir a gravação de dados ou música por meio de gravadores de CD em computadores. Os CDs industriais usam uma camada de alumínio como meio de gravação, enquanto que o CD-R usa uma superfície de corante orgânico para a mesma finalidade, que pode ser gravada com um feixe de laser.
Se um CD for guardado corretamente, sem que a superfície corante fique exposta à luz solar e sem receber agressões físicas em sua estrutura, pode durar muitos anos. Por isso, é uma mídia adequada para gravar dados que devem ser preservados, como fotos digitais, bancos de dados (cópia de segurança) e documentos importantes.
Os CDs desbancaram outras mídias como fitas cassete e disquetes, assim que surgiram. Atualmente, as memórias flash, em forma de pendrive ou chips de memória estão desbancando os CDs em muitas atividades, principalmente no transporte de dados. Além disso, coma velocidade e presença cada vez maior da internet, os discos virtuais e a programação em nuvem estão também substituindo os CDs, tanto para armazenamento de dados quanto para músicas.